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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 73(2): 210-214, mar.-abr. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453360

RESUMO

A cada ano aumentam as evidências de que o refluxo gastroesofágico seja um fator que contribui para as desordens de vias aéreas, principalmente na população pediátrica, podendo gerar sintomas respiratórios como estridor, tosse crônica, pneumonias de repetição e bronquite crônica. Estudos recentes têm sugerido que a associação entre papilomatose laríngea recorrente e refluxo gastroesofágico possa ser um fator determinante na recorrência e crescimento dos papilomas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a freqüência e a intensidade do refluxo gastroesofágico em crianças portadoras de Papilomatose Laríngea Recorrente (PLR). MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 10 crianças portadoras de papilomatose laríngea recorrente, de ambos os sexos, com idade entre 3 e 12 anos. Todas foram submetidas a pH-metria de 24 horas com duplo canal para avaliação da presença e intensidade de refluxo gastroesofágico. RESULTADOS: Cinqüenta por cento dos pacientes apresentaram evidências de refluxo gastroesofágico patológico em nível do esfíncter distal, e 90 por cento apresentou refluxo proximal patológico. CONCLUSÃO: A freqüência da associação entre refluxo gastroesofágico proximal em pacientes portadores de papilomatose recorrente de laringe é extremamente alta.


Evidence of a relation between gastroesophaeal reflux and pediatric respiratory disorders increases every year. Many respiratory symptoms and clinical conditions such as stridor, chronic cough, and recurrent pneumonia and bronchitis appear to be related to gastroesophageal reflux. Some studies have also suggested that gastroesophageal reflux may be associated with recurrent laryngeal papillomatosis, contributing to its recurrence and severity. AIM: the aim of this study was to verify the frequency and intensity of gastroesophageal reflux in children with recurrent laryngeal papillomatosis. MATERIAL AND METHODS: ten children of both genders, aged between 3 and 12 years, presenting laryngeal papillomatosis, were included in this study. The children underwent 24-hour double-probe pH-metry. RESULTS: fifty percent of the patients had evidence of gastroesophageal reflux at the distal sphincter; 90 percent presented reflux at the proximal sphincter. CONCLUSION: the frequency of proximal gastroesophageal reflux is significantly increased in patients with recurrent laryngeal papillomatosis.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Refluxo Gastroesofágico/complicações , Neoplasias Laríngeas/complicações , Recidiva Local de Neoplasia , Papiloma/complicações , Concentração de Íons de Hidrogênio , Manometria , Índice de Gravidade de Doença
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 70(6): 776-779, nov.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393258

RESUMO

A paralisia de Bell é uma paralisia facial unilateral de início súbito e de causa desconhecida. Pode afetar a salivação, o paladar e o lacrimejamento dependendo do topografia do acometimento do nervo facial, e os pacientes podem referir hipersensibilidade auditiva. Nos pacientes com paralisia de Bell, o reflexo estapediano está ausente. OBJETIVO: O objetivo desta investigação foi o de verificar se os pacientes com paralisia de Bell apresentam hiperacusia. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram examinados 18 pacientes aleatórios apresentando paralisia facial periférica de Bell. Foi realizada avaliação otorrinolaringológica completa, teste de Hilger, teste de Schirmer, gustometria, audiometria tonal e vocal, imitanciometria e teste de desconforto auditivo. A faixa etária entre 31 e 40 anos foi a mais afetada pela PFP nesta amostra. RESULTADO: Os pacientes do sexo feminino foram os mais afetados estando acometidos em 61 por cento dos casos. A hemi-face direita foi acometida em 56 por cento dos casos. O grau de acometimento local mais encontrado foi o grau IV em 44 por cento dos casos e os graus III e V em 28 por cento dos casos cada. A queixa de hiperacusia esteve presente em apenas um paciente, o que representa 5,5 por cento dos casos. Todos os pacientes estudados apresentaram diminuição nos gráficos audiométricos do limiar de tolerância auditiva, sendo que o reflexo estapediano protege, em média 16 dB, nestes pacientes. CONCLUSÃO: Portanto, concluímos que pacientes com paralisia de Bell apresentam clinicamente queixas de hiperacusia semelhantes da população geral, porém, audiometricamente, o limiar de tolerância auditivo no lado paralisado é menor do que em relação ao do lado normal.

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